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Abril Verde: workshop gratuito no Crea mostra como comportamento individual afeta a segurança no ambiente de trabalho

Publicado em 23 de abril de 2018 às 12:46, com última atualização em 27 de abril de 2018 às 12:28

Em alusão à Campanha Abril Verde, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES) em parceria com a empresa de desenvolvimento de líderes Master Mind realizou nesta quinta-feira (26), no auditório do Conselho, de 19h às 20h30, o workshop gratuito sobre Comportamento e a Segurança do Trabalho.

Descuido e falta de equipamentos de segurança são motivadores de acidentes de trabalho, mas pesquisas recentes apontam que a falta de comunicação é outro fator preponderantes nessas ocorrências. Por isso o Workshop Comportamento e Segurança do Trabalho focou no aprimoramento da comunicação e hábito comportamental do trabalhador.

O objetivo foi mostrar para os profissionais da área como o comportamento deles pode influenciar na segurança do trabalho. Desta forma, o evento abordou a comunicação eficaz e o feedback de forma dinâmica e prática. O evento contou com a exposição das instrutoras Heloisa Guimarães, especialista em Segurança do Trabalho; e Juliana Costa, engenheira de Produção Civil.


Brasil no 4º lugar em acidentes

Com uma média de 700 mil registros de acidentes de trabalho por ano, o Brasil ocupa atualmente o 4º lugar no mundo em ocorrência de acidentes de trabalho, atrás somente de China, Índia e Indonésia. Os dados do Anuário Estatístico da Previdência Social apontaram em 2015 um total de 612,6 mil acidentes, dentre os quais 2500 foram ocorrências de morte. A região sudeste é a responsável por 53,9% dos registros.

De acordo com o Ministério da Fazenda, entre 2012 e 2016, foram registrados 3,5 milhões de casos de acidente de trabalho em 26 estados e no Distrito Federal. Esses casos resultaram na morte de 13.363 pessoas e geraram um custo de R$ 22,171 bilhões para os cofres públicos com gastos da Previdência Social, como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, pensão por morte e auxílio-acidente para pessoas que ficaram com sequelas. Nos últimos cinco anos, 450 mil pessoas sofreram fraturas enquanto trabalhavam.

Carolaini Felício
Equipe de Comunicação


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