Manutenção evita acidente em elevadores, esteiras e escadas rolantes

Consultor do Crea-ES aponta os benefícios de se fazer  a manutenção preventiva desses equipamentos de transporte.

A manutenção periódica em elevadores, esteiras e escadas rolantes pode contribuir para a prevenção de acidentes e transtornos causados aos usuários que necessitam do transporte. Como o uso do elevador é habitual, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES), por meio da Unidade de Fiscalização, realiza a inspeção dos contratos de manutenção de elevadores para assegurar à sociedade que o exercício das atividades sejam desempenhadas por profissionais e empresas legalmente habilitados.

Para evitar imprevistos de mau funcionamento ou acidentes, a manutenção é necessária e cada equipamento precisa de um procedimento diferente. Para mantê-los em funcionamento são necessários que vários elementos como, engrenagens e motores, estejam funcionando em sintonia. “Cada equipamento de transporte possui normativos diferentes. Vai depender do local que está instalado e da quantidade de carga diária que transporta. Por isso a importância de contratar um profissional capacitado para identificar o tipo de manutenção necessária”, explica o consultor técnico do Crea-ES, Eng. Mecânico Igor Dadalto. Ele lembra também que as pessoas podem agir como fiscais e avisar aos responsáveis quando identificar alguma irregularidade com o equipamento.

De acordo com Dadalto, a manutenção periódica reduz transtornos, como: acidentes aos usuários, impedimento de transporte a portadores de deficiência física e ainda gera economia no bolso do proprietário, já que uma pane nos equipamentos sai bem mais caro do que manter contratos de manutenção com uma empresa.

Os elevadores se tornaram bens populares e são  encontrados em edificações por toda a cidade. De acordo com levantamento referente ao primeiro trimestre de 2017, foram fiscalizados cerca de 10 mil elevadores na Grande Vitória e no interior do estado. Desse total, 4.135 possuíam contratos regulares junto ao Conselho. O percentual médio de irregularidades no interior, onde os resultados de irregularidades são sempre maiores, ficou em 23%, quase se igualando ao percentual da Grande Vitória, que ficou em 22%.

“Os contratantes desses serviços, em especial, os síndicos, devem se conscientizar da necessidade de manter os equipamentos revisados e ficarem atentos ao período de vigência dos contratos”, conscientiza o gerente da Unidade de Fiscalização, Eng. Agrônomo José Adilson de Oliveira. É importante ficar atento para providenciar a renovação ou nova contratação em tempo hábil, exigindo a comprovação de regularidade junto ao Conselho (Certidão de Registro e Quitação – CRQ), das empresas contratadas e exigir também a Anotação de Responsabilidade Técnica - ART relativa ao contrato celebrado.

Rafaela Bruna
Comunicação do Crea-ES
(27) 3334-9918 / 9936