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Atribuições e grade curricular dos engenheiros agrônomos foram temas debatidos em evento do Crea-ES

Publicado em 30 de julho de 2014 às 18:16, com última atualização em 30 de julho de 2014 às 18:37

As atribuições que competem aos profissionais da área agronômica e a questão da grade curricular dos cursos de agronomia foram temas debatidos durante o 2º Debate-Papo Agronômico, realizado na última sexta-feira (25/7), pela Câmara Especializada de Agronomia (Ceagro) do Crea-ES e Sociedade Espíritossantense de Engenheiros Agrônomos (Seea), no Quality Hotel, em Vitória.

O palestrante convidado foi o Eng. Agrônomo Elias Mouchrek Filho, presidente da Sociedade Mineira de Engenheiros Agrônomos (SMEA); vice-presidente da Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil (Confaeab); e assessor da presidência do Crea-MG. Ele defende a ampliação da grade curricular dos cursos de agronomia e das atribuições profissionais.

“Não existe mais profissional limitado a uma área específica, hoje é preciso ter uma formação ampla sobre os serviços da agronomia e, para isso, são necessárias a revisão e a ampliação da grade curricular dos cursos de engenharia agronômica. Em Minas, passamos a visitar as instituições de ensino e debater sobre o aumento da carga horária das disciplinas e do número de matérias obrigatórias” – disse.

Segundo o presidente da Seea, Eng. Agrônomo Geraldo Fereguetti, o tema também será discutido e colocado em prática para a classe aqui do Espírito Santo. “No Crea-MG existe uma legislação mais abrangente quanto às atribuições dos engenheiros. Nosso objetivo é adaptar e ampliar a existente aqui no Estado, para que possamos rever essas atribuições e a questão da grade curricular juntamente com a Ceagro e as instituições de ensino”, explicou.

Para a assessora da Ceagro, Eng. Agrônoma Hanne Nippes Bragança, a discussão é um tema importante e que deve ser avaliado pela Seea. “O encontro foi muito produtivo e serviu para quem estava presente ver como a grade curricular dos cursos precisa ser realmente revista pelas instituições, pois o investimento pesado na formação do profissional contribuirá muito para o seu futuro no mercado de trabalho”.



Aleandro Coelho
Equipe de Comunicação do Crea-ES


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